Poema - Criança Abandonada

Na calçada de uma lanchonete,

encontrei uma criança sentada.

Perguntei-lhe o seu nome,

e ela não me disse nada.


Não querendo pertuba-lá,

segui então meu caminho.

Uns gritos bem perto soaram,dizendo:

Ei moça espere um poquinho!


Voltei de encontro a criança,

e reparei que estava abatida.

Após me olhar ela disse:

Moça, eu não sou bandida.


Se queres saber meu nome,

tudo bem, eu vou te falar.

Meu nome é Ana Paula,

e durmo na porta do Bar.


Quando papai morreu,

logo mamãe se casou.

Por causa do meu padrasto

De casa me expulsou.


Moça eu não entendo,

porque a mãe praticou esse ato.

No minimo ela pensou,

que eu tivesse caso com meu padrasto.


Abracei fortemente a criança

e convidei-a para almoçar.

Falei sobre minha infância

e vi seus olhos brilhar.


Um sorriso ela me deu

dizendo que ficou encantada.

Pois em anos era a primeira vez,

que não se sentia abandonada.



Núbis

Publicado no Recanto das Letras em 22/04/2007

Código do texto: T459077





Um comentário:

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