Libertar-se
Sim, era o que mais queria
Livrar-se do peso das culpas
Dos fantasmas que vez em quando cismam em assombrar
Das vozes que lhe enchem de "se"
E perturbam-lhe a alma
Ah! Pobre dessa alma!
Entrelaçada com fios de lágrimas
Arrematada com dissabores
Bordada com desencontros
Alvejada com falsas esperanças
Verdadeira colcha de frangalhos.
Rackel Pereira
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