Sempre escreva sermões como quem escreve um poema de amor, independente da temática que quiser dar a eles.
O sermão precisa cativar, não para a oratória de quem vai ministrar, ou servir para qualquer outra natureza de propósitos.
É necessário ter claro na mente que estará com a RESPONSABILIDADE de transcrever em palavras, pensamentos, sentimentos e intenções muito mais altas que seus próprios pensamentos, sentimentos e intenções.
O sermão precisa atingir muito mais que os ouvidos e emoções de quem ouve, porque traz consigo um foco.
Que foco?! A SUPREMA VONTADE DE DEUS.
Aprendi com o MESTRE – Jesus - e com meu mestre - meu pai- que a MENSAGEM FINAL de um sermão precisa ter a dimensão de conduzir quem ouve a pensar: Como precisava ouvir essas palavras! São palavras que me expõem diante de mim mesmo e me curam diante de DEUS!
Era assim que Jesus fazia quando ensinava, quando exortava e quando orientava.
As pessoas sentiam-se tocadas. Sentiam amparadas e direcionadas.
Mas...
Rascunhar sermões quase como dar norte aos ALTOS PENSAMENTOS de Deus.PENSAMENTOS que não podem se deixar levar pelos pensamentos daquele que os resenha.
Amo esboçar sermões e ao fazê-lo vejo a lágrima ganhando um sentido e um consolo; caminhos ainda que empoeirados, vislumbrando uma DIREÇÃO;
Enfim... Esboçar sermão é talento de poeta menor que descansa sua pena na MAESTRIA do Poeta MAIOR.
Na Poesia do PAI
Noh Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário