O que foi tornará a ser, o que foi feito se fará novamente; não há nada novo debaixo do sol. Eclesiastes 1.9 (NVI).
Não há como tocar num tema como esse sem ter a sensação de estar colocando a mão, sem qualquer proteção num “vespeiro” – tudo bem somos mulheres de Esparta e somos atraídas pelo perigo.
Que todos nós temos um vespeiro “particular” bem guardadinho nos recônditos da alma, todos sabemos, a diferença está em como lidamos com esse vespeiro –palavras de Roberta Lima enviadas a mim via SMS, e que pertinentemente se encaixam no texto e no contexto do que queremos tratar.
Vamos direcionar nosso “vespeiro” para instigar sua leitura, isso pode ser indolor se você se despir de armas e armaduras dogmáticas e tentar caminhar pela trilha que vamos propor.
[...] Deus fez o mundo pela evolução e nós procuramos, conforme nossas possibilidades, reescrever a história desse mundo que é fruto da criação divina.{Pe. Jesus Moure}
Padre Moure ficou conhecido como o “padre das abelhas”, não por ter escolhido ser um padre cientista, mas por ter se tornado referência em entomologia. Foi também uma voz contundente no diálogo entre fé e ciência.
Sabemos que estamos na era do conhecimento, onde a informação está por todos os lados, de maneira mais acessível e até perigosa dependendo do preparo de quem as acessa.
Não são poucas as exortações bíblicas para a busca do conhecimento. Se nos tornarmos meros expectadores do que se passa no mundo alguém como Moure torna-se um herege por ter feito tais afirmações – sendo assim o PREGADOR/ECLESIASTES também.
Podemos nos alienar imaginando que todos os outros saberes estão abaixo ou acima da religião. Um erro que conduz a outros irreparáveis erros – dos quais temos sido testemunhas.
Criados ou evoluídos temos um desafio diante de nós: Estar muito bem resolvidos de quem somos, em quem cremos e para o que servimos.
“Porque não influímos em nada com nossas leis — seja em física, química ou qualquer outra área científica — são elas que preexistem.[...] {Padre Moure}
De um princípio, ou das leis de Deus – segundo Moure – teve seu início, nós apenas descobrimos e “aperfeiçoamos” é o que nos afirma também o livro de Eclesiastes.
Haverá algo de que se possa dizer: "Veja! Isto é novo! "? Não! Já existiu há muito tempo; bem antes da nossa época. Eclesiastes 1.10 (NVI)
Podemos muito bem permanecer firmes na fé nos aventurando pelo caminhos dos saberes.
[...] podemos nos alienar ao ponto de desconhecermos um conjunto de informações que podem fundamentar mais nossas decisões, convicções, teses e teorias, sejam elas religiosas, filosóficas, políticas, científicas ou jurídicas, ou de qualquer forma de conhecimento [...] {Roberta Lima comentando sobre as ideias do cientista Edgar Morin na rede social Café História
Para essa finalidade é que devemos nos apropriar do conhecimento da nossa era, para que convictos da nossa real natureza e essência vivamos vida plena em um mundo tão desassossegado, esse é nosso legado, essa é nossa missão.
Na fé e no conhecimento do Mestre
Noh Oliveira
Publicado originalmente em: Meninas do Reino
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